paradoxo filosófico da borboleta de Chuang Tzu (sou um homem que sonha ser uma borleta ou uma borboleta que sonha ser um homem?)

 

O paradoxo filosófico da borboleta de Chuang Tzu, também conhecido como Zhuangzi, é uma das mais famosas parábolas taoístas12. A história é uma reflexão profunda sobre a natureza da realidade e da ilusão, e tem impactado filosofias tanto orientais quanto ocidentais12.

A parábola é assim: "Era uma vez, eu, Zhuangzi, sonhei que era uma borboleta, esvoaçando de um lado para outro, para todos os efeitos, uma borboleta. Eu estava consciente apenas da minha felicidade como uma borboleta, sem saber que era Zhuangzi. Logo acordei e lá estava eu, verdadeiramente eu de novo. Agora eu não sei se eu era então um homem sonhando que era uma borboleta, ou se sou agora uma borboleta, sonhando que sou um homem. Entre um homem e uma borboleta há necessariamente uma distinção. A transição é chamada de transformação das coisas materiais."12.

Essa pequena história levanta algumas questões filosóficas intrigantes e muito exploradas, decorrentes da relação entre o estado de vigília e o estado de sonho, ou entre a ilusão e a realidade12:

          Como sabemos quando estamos sonhando e quando estamos acordados?

          Como sabemos se o que estamos percebendo é “real” ou uma mera “ilusão” ou “fantasia”?

          O “eu” de vários personagens oníricos é o mesmo ou diferente do “eu” do meu mundo acordado?

          Como sei, quando experimento algo que chamo de “despertar”, que é um despertar para a “realidade” em vez de simplesmente acordar em outro nível de sonho?

Essas questões continuam a ser exploradas na filosofia e na psicologia, demonstrando a relevância duradoura do paradoxo da borboleta de Chuang Tzu.

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