História de Belchior

 Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, conhecido artisticamente como Belchior, foi um influente cantor, compositor e músico brasileiro. Nascido em 26 de outubro de 1946 em Sobral, Ceará, Belchior teve uma carreira marcada por letras críticas e uma postura comprometida com a realidade social e política do Brasil¹.


Durante sua infância, Belchior foi cantador de feira e poeta repentista. Ele estudou música, canto coral e piano com Acácio Halley. Seu interesse pela música foi influenciado desde cedo por cantores do rádio como Ângela Maria, Cauby Peixoto e Nora Ney¹.


Após completar seus estudos secundários, Belchior viveu por três anos em comunidade com frades italianos no mosteiro dos capuchinhos, em Guaramiranga, onde estudou latim, italiano e canto gregoriano. Mais tarde, mudou-se para Fortaleza para estudar Medicina, mas abandonou o curso no quarto ano para se dedicar à carreira artística¹.


Belchior foi um dos membros do chamado "Pessoal do Ceará", que incluía Fagner, Ednardo, Amelinha e outros, e foi um dos primeiros cantores de MPB do nordeste brasileiro a fazer sucesso internacional, em meados da década de 1970. Seu álbum "Alucinação", de 1976, é considerado um dos mais revolucionários da história da MPB e um dos mais importantes de todos os tempos para a música brasileira. Entre seus maiores sucessos estão "Apenas um Rapaz Latino-Americano", "Como Nossos Pais", "Mucuripe" e "Divina Comédia Humana"¹.


Nos últimos anos de sua vida, Belchior teve um período de reclusão, tendo sido encontrado no Uruguai após supostamente desaparecer por duas vezes. O cantor faleceu aos 70 anos, em 30 de abril de 2017, na cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul, vitimado pelo rompimento de um aneurisma na aorta¹.

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